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Minha História no Alfa

Carlos Renato Filho – Medicina UFPE

Minha história no Alfa Beltrão começa antes mesmo de existir um Alfa em Beltrão. 2015 foi um ano complicado pra mim. Tinha acabado de desistir depois de três anos de faculdade, e, depois de 10 anos longe, fui morar com meu pai. No primeiro ano de cursinho, por vários motivos (dentre eles: metodologia diferente de ensino, falta de uma sala adequada de estudos, indisposição de alguns professores, problemas pessoais dentro e fora de casa que tiravam minha vontade de estudar), acabei estudando muito pouco. Mantive uma rotina de estudos até maio, e, depois disso, não peguei mais nos livros.

Eu realmente não me sentia preparado no final do ano, e o resultado foi certo: não alcancei nenhuma segunda fase, nem consegui nenhuma vaga pelo SISU. Fiquei acabado, pois era mais um ano perdido em minha vida. Então, ao saber dos meus resultados, minha mãe me ligou por telefone e disse “Fica tranquilo, estamos com você! Se nada der certo este ano, ouvi dizer que vai abrir uma escola nova muito boa aqui, chama Alfa, acho que você poderia vir para cá fazer cursinho.”. A princípio, eu estava bem descrente. Então, chegou março, e as aulas começaram. Mais um ano de batalha, de sacrifício. Assim que entrei na escola e vi todas as frases motivadoras nas paredes, já senti que aquele era um lugar acolhedor. Entrei na sala, escolhi um lugar, olhei pra frente e pensei “Este ano vai!”. Resolvi deixar de brincar e encarei aquilo realmente de frente. Muito café, muito estudo. Chegava no integral às 14h e saía, no mínimo, às 20:30, todo dia, e sentia que eu realmente estava aprendendo muito.

Minha organização fazia toda a diferença: eu tinha uma agenda que usava pra anotar os conteúdos das aulas e as dúvidas e saber exatamente o que estudar à tarde. Então, no final da primeira semana de aula, a Rose foi à sala pra falar sobre os horários de estudo e sobre o quanto era importante se organizar daquela forma. Resolvi tentar, marquei um horário e fui me encontrar com ela. Lembro como se fosse hoje da bronca que eu tomei “Meu Deus, você está estudando muito pouco!” e ela mudou meus horários de estudos para até às 22h, todos os dias. Mas eu nunca obedeci (desculpa, Rose!).

Acredito que o mais importante nesse ponto seja a qualidade do seu estudo, não a quantidade. Se em 6h você conseguir resolver todos os exercícios da matéria do dia, tirar suas dúvidas, resolver o Eleva +, não tem porquê se arrastar e se torturar. O mais importante nesses momentos é focar em manter a mente tranquila. E era o que eu fazia. Os simulados são muito importantes nesse ponto para avaliar se o seu método de estudos está dando resultados, e, felizmente, meus resultados nos primeiros foram muito bons, o método do Alfa estava fazendo toda a diferença! A princípio, por ser uma pessoa fechada, eu não tinha muitos amigos, conversava com poucas pessoas. Meus momentos de descanso eram todos em casa, com a minha família, que sempre me apoiou e ajudou muito. No vestibular da FAG, no entanto, fiz várias amizades que trago comigo até hoje. Com certeza esse apoio me dava a força que eu precisava para continuar. Além, é claro, de todo o carinho da Rose, que sempre tinha uma palavra de apoio e de força para dar quando eu precisava. Então comecei a colher os resultados: fui aprovado na primeira chamada da FAG! Nossa, eu nem acreditava no que estava acontecendo. Minha primeira aprovação em Medicina, graças ao Alfa, à Rose, ao apoio da minha família e dos amigos e à Bruna. Não falei dela ainda, mas ela é a pessoa mais especial desse mundo e é também um dos presentes que o Alfa me deu! Ela me colocou nos eixos, me dava bronca sempre que eu precisava, me distraía nos momentos difíceis e me acompanhava nos vestibulares. Não tinha como deixar de fora desse depoimento.

Enfim, depois da FAG, permaneci estudando tanto quanto antes. Mesmo com todo o cansaço, chegava ao integral às 14h e saía às 21h. Não estava mais rendendo tanto, mas não me deixava desistir. (In)Felizmente, no final de julho, chegou uma notícia: a lista de espera em que eu estava desde janeiro finalmente rodou até o meu nome e eu fui chamado! Aprovado em Medicina na UFPE – Recife. Eu não queria abandonar o ano todo de evolução e estudo no Alfa, mas acabei decidindo me mudar e iniciar o curso. Hoje estou em Recife, mas minha caminhada ainda não acabou!

No final do ano, pretendo realizar todos os vestibulares que eu conseguir para poder voltar para perto de casa e tenho certeza de que tudo que eu vier a conseguir é devido a esse lugar maravilhoso que me acolheu tão bem neste ano! Por fim, quero prestar minha homenagem à Rosecler! Esta mulher é a alma do Alfa Beltão! Sinceramente, sinto como se ela fosse uma grande mãe preocupada com todos os seus filhos dentro da escola. Ela vive nossas emoções: as boas e as ruins. Sempre que alguém precisa, para um abraço ou uma bronca, ela está lá, e eu tenho certeza de que todo o sucesso que o colégio está por alcançar em Francisco Beltrão é devido ao coração gigante dessa diretora!

MUITO OBRIGADO A TODOS QUE PARTICIPAM E PARTICIPARAM COMIGO DESTA CAMINHADA! ROSE, BRUNA, MAURYCIO, PABLO, KAWAN, PROFESSORES, MÃE, TIOS, PRIMOS E MUITOS OUTROS QUE NÃO CABEM NUMA PEQUENA LISTA, VOCÊS SÃO O MOTIVO DO MEU SUCESSO!