Minha história no Alfa (Francisco Beltrão) começa em março de 2017. Lembro-me como se fosse hoje que cheguei no primeiro dia de aula perdido e com muito pouco preparo para o início das aulas, sem contar a saudade da família, não era fácil aceitar a distância. Dias se passaram e tudo começou a virar hábito. Criei novas amizades que vieram para somar (o que dentro do cursinho é difícil, pois geralmente a maioria das pessoas dali tenta ser superior às outras).
Meses se passaram e dei início aos vestibulares sempre apostando na capacidade de meu amigo Jonatan para a Rosecler, o qual obtive sucesso (afinal sempre apostava na capacidade de muitos e infelizmente não na minha). Um ano difícil se passou e não consegui obter sucesso e nem “aumento” nos acertos dos vestibulares que fiz, sempre mantendo a mesma média que fazia quando estava no 3º ano. Nesse período aprendi que o que eu precisava para conseguir “evoluir” era manter a humildade e criar confiança na minha capacidade. Início 2018, com a cabeça erguida e principalmente sendo humilde em perceber os detalhes que ficaram para trás no ano que se passou. O meu sonho estava chegando cada vez mais perto e, ao mesmo tempo, a ansiedade batia, mas, graças à minha namorada Angela , minha família e meus amigos (principalmente o Eduardo e o Jonatan que foram importantes na criação da minha autoconfiança), consegui aceitar que era a minha prova e que eu ia obter sucesso.
Busquei focar nos conteúdos mais cobrados daquela prova e também usei o integral à tarde como base para reforçar todas as dúvidas (confesso que foi a semana em que senti a sensação de evolução e obtive muita confiança, pois estava correndo atrás do que faltou para obter sucesso nas provas passadas), acredito que com a ajuda dos conteúdos que ganhei do Batoré, Allan e Leandro fiquei o mais preparado possível para a prova, sem contar o apoio do Mauricyo, que, dentro desse 1 ano e 3 meses de cursinho no Alfa, sempre apostou na minha capacidade falando “Agora vai, Léo”. Cheguei com a cabeça dotada de tranquilidade e com desejo de fazer aquela prova. Passaram-se alguns dias e eu havia corrigido o gabarito (porém errado) falei para a Rosecler que tinha acertado um número inviável para passar e foi isso que recebi como resposta “Não dá, Léo”.
No dia do resultado oficial, vi que havia corrigido o gabarito errado e então agora com o número de acertos certo percebi que podia dar. Fiquei na fila de espera da 1ª chamada por duas questões (o que foi a pior das semanas que já passei até hoje), mas nada melhor do que esperar até o dia 28 de junho de 2018, quando estava ansioso esperando sair a chamada. Quando percebi estavam me chamando para avisar que passei, liguei para meus pais para avisar e nem consegui conversar direito por causa do meu ânimo e por eles estarem chorando de felicidade. Finalizo meu depoimento dizendo que pode ser difícil, mas não impossível, somos seres humanos e erramos, mas é a partir desses erros que aprendemos a dar a volta por cima e a não cometê-los novamente. Acredito que com um bom preparo a sua prova estará por vir e sem sombra de dúvidas todo o seu esforço vai valer a pena.