Evolução do Enem exige mais esforço para obter bom desempenho
Além de reforçar o estudo do conteúdo, alunos precisam lançar mão de estratégias para alcançar uma pontuação satisfatória
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é considerado atualmente uma das maiores avaliações do Brasil. Somente este ano foram mais de 5 milhões de inscritos para a prova, que serve como referência para outros países e é utilizada como critério para ingresso em diversas universidades. Mas nem sempre foi assim. Quando foi criado, em 1998, o Enem tinha como objetivo avaliar o conhecimento dos estudantes ao final da educação básica. Com o tempo, o exame passou por mudanças e evoluiu. Em 2004, a nota do Enem passou a ser utilizada para concessão de bolsas parciais e integrais por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni). Em 2008, o exame se tornou um processo nacional de seleção para ingresso no ensino superior. No ano seguinte, a prova mudou de formato para ser usada pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e também como certificação do ensino médio.
A evolução do Enem trouxe mais desafios aos alunos: eles tiveram que se adaptar às mudanças de objetivo do exame e também aos novos formatos de prova e de avaliação. Hoje, o teste é composto por uma redação e quatro provas objetivas, com 45 questões cada, nas áreas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias. São dois dias intensos de avaliação e os estudantes devem se preparar ao máximo para encarar o Enem e ter um bom desempenho.
Sérgio Flávio Schmitz, coordenador pedagógico da Rede Alfa, conta que atualmente o exame é muito semelhante ao vestibular – inclusive os professores que elaboram as questões do Enem podem ser os mesmos que fazem as provas aplicadas nos vestibulares. A prova é muito difícil e pode ser comparada aos vestibulares mais concorridos do país. “O aluno deve se preparar da mesma forma para ambas as provas por serem semelhantes. Em relação ao conteúdo, o vestibular cobra cerca de 10% a mais do que o Enem. É uma diferença muito pequena. Então, o esforço para ser aprovado no vestibular ou no Enem é o mesmo. Nós, do Alfa Rede de Ensino, preparamos o aluno com 100% do conteúdo, para que ele possa ter bons resultados em qualquer processo seletivo”, destaca.
Um dos diferenciais do Alfa no preparo dos estudantes é a aplicação de simulados específicos para o Enem. Além de utilizar questões com a mesma estrutura das que constam no exame, a escola emprega a Teoria de Resposta ao Item (TRI) para correção do simulado. Este é o mesmo sistema usado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para corrigir o Enem e pontuar o desempenho dos participantes. “Com os resultados do simulado em mãos, nós comparamos as notas do simulados com a nota geral do Enem do ano anterior em nível nacional. Essa comparação é feita para motivar os estudantes. Assim, eles têm uma noção se estão bem ou não e podem se esforçar para melhorar seu desempenho. Os alunos com baixo rendimento são acompanhados pela equipe pedagógica, recebem um plano de estudos e passam a priorizar as áreas mais deficientes”, ressalta.
O Alfa também trabalha as questões do Enem em sala de aula, realiza revisões nos finais de semana e oferece cursos específicos por disciplina, chamados de Plus. Na semana anterior ao exame, os alunos ainda fazem uma revisão direcionada para o Enem. “Nós disponibilizamos todas as ferramentas que o aluno precisa para se sentir bem preparado para ter um bom resultado, ensinamos estratégias fundamentais para ter o maior aproveitamento possível da prova e não perder tempo. Com conhecimento e as táticas certas, o estudante pode ter certeza de que alcançará uma boa pontuação”, finaliza.