Intercâmbio no Ensino Médio reforça o aprendizado bilíngue
Experiência contribui para a compreensão das diferenças culturais e pode mudar os horizontes da vida profissional
A quantidade e a velocidade de informações disseminadas na era digital é tão grande que é possível conhecer praticamente qualquer lugar no mundo sem levantar da cadeira. Contudo, as experiências reais ainda superam – e muito – a realidade virtual. Por isso, o intercâmbio pode ser uma ferramenta interessante de aprendizado, especialmente para os jovens que estão no Ensino Médio.
A coordenadora pedagógica do Alfa Rede de Ensino, Sônia Campelo, afirma que o Ensino Médio é uma fase interessante para participar de um intercâmbio, pois o adolescente vai conhecer de fato outra cultura, terá os sofrimentos e as alegrias de viver em outro país. Ele estará longe da família e vai vivenciar situações que podem ser difíceis dentro de uma cultura a qual não está acostumado. “O intercâmbio prepara a pessoa para a vida. Minhas duas filhas fizeram e voltaram com a cabeça muito diferente”, ressalta a pedagoga.
A experiência é benéfica para o seu desenvolvimento socioemocional e sua personalidade e ensina a respeitar os diferentes costumes.
O intercâmbio propicia aos jovens:
– Mais autonomia;
– Autoconhecimento;
– Amadurecimento emocional;
– Expansão dos horizontes profissionais;
– Respeito às diferenças;
– Conhecimento de outra cultura por meio da imersão;
– Novas amizades;
– Experiência para agregar valor ao currículo;
– Valorizar sua própria cultura e seu país;
Ensino bilíngue facilita a comunicação e vivência em outro país
Sônia destaca que o ensino bilíngue é importante para preparar os adolescentes para o intercâmbio. No Alfa, por exemplo, os alunos têm acesso ao ensino bilíngue. Mais do que aprender o inglês, eles têm contato com a cultura e são estimulados a aprender sobre outros países em diferentes contextos.
A coordenadora explica que a mobilidade global deve ser incentivada no dia a dia dos alunos. O ensino tem como base a cidadania e a ampliação do repertório cultural. “As famílias brasileiras ainda não têm o intercâmbio como uma prática comum. E o ensino bilíngue é uma oportunidade de considerar essa possibilidade de acordo com os interesses e condições da família”, observa.
No Alfa, por exemplo, os alunos do High School cumprem o currículo americano, recebem um certificado internacional e podem participar de uma viagem com estadia em uma universidade americana. Os alunos participam de cursos, palestras e aproveitam para fazer passeios turísticos. “Neste momento, muitas vezes aparece o interesse pelo intercâmbio”, pontua Sônia.
Caso o aluno realmente queira fazer um intercâmbio, a escola atua como uma mediadora, busca indicações e auxilia a família neste processo como uma forma de acolhimento. “É um acompanhamento afetuoso, mas não como empresa, pois não temos um programa formal de intercâmbio. Mas este apoio é importante, pois funciona como um direcionamento para o aluno”, finaliza.